Doenças e Tratamentos

Doenças e Tratamentos

Lombalgia
Lombalgia

O QUE É?

A lombalgia é a doença musculoesquelética mais frequente em todas as idades. Se trata da dor que ocorre na região inferior da coluna. Já a lombociatalgia é a dor lombar que se irradia para uma ou ambas nádegas e/ou para as pernas na distribuição do nervo ciático.

Pode ser aguda (duração menor que 3 semanas), subaguda ou crônica (duração maior que 3 meses).

É uma condição extremamente comum, sendo a segunda causa mais comum de consultas médicas gerais, só perdendo para o resfriado comum. Entre 65% e 80% da população mundial desenvolve dor na coluna em alguma etapa de suas vidas, mas a grande maioria dos casos há resolução espontânea.

Mais de 50% dos pacientes melhora após 1 semana; 90% após 8 semanas; e apenas 5% continuam apresentando os sintomas por mais de 6 meses ou apresentam alguma incapacidade.

Quais são as causas?

Há inúmeras causas diferentes para dor (ligamentos, tendões, músculos, ossos, articulações e disco intervertebral). Somando-se a isso, há inúmeras doenças sistêmicas reumatológicas ou não reumatológicas que podem se manifestar com dor lombar. Algumas das causas são:

  • Má postura;
  • Falta de condicionamento físico adequado;
  • Sobrecarga do uso da coluna (carregamento de peso, obesidade);
  • Sedentarismo;
  • Quedas;
  • Estresse;
  • Exercícios praticados de maneira errada ou com carga muito alta;
  • Hérnia de disco ou ciática;
  • Osteoartrite (Artrose)
  • Espondilite anquilosante / Espondiloartrites
  • Espondilolistese;
  • Alterações na coluna, como: lordose, escoliose e cifose;
  • Estenose espinhal;
  • Aneurisma na aorta;
  • Síndromes de dor musculo-esquelético, como fibromialgia
  • Infecções nos ossos da coluna vertebral, como osteomielite.

DIAGNÓSTICO

O médico tem papel fundamental no diagnóstico e necessita sobretudo de uma história detalhada da dor, fatores associados e um exame físico para um correto diagnóstico. O diagnóstico das lombalgias é, via de regra, clínico. Exames de imagem em geral não são solicitados em lombalgias agudas, apenas nos casos em que são observados alguns sinais de alerta como febre, perda de peso, déficit neurológico, idade acima de 50 anos e trauma. Quando há persistência da dor por mais 4-6 semanas os exames devem ser solicitados.

Quais exames podem ser solicitados?

O Raio x simples é geralmente o primeiro exame. Exames laboratoriais, tomografia computadorizada, ressonância magnética e eletroneuromiografia podem ser necessários, todos com indicação criteriosa e embasada em hipóteses diagnóstica. Achados anormais em um exame de imagem não necessariamente explicam a causa da dor, ou seja, pessoas sem qualquer sintoma podem apresentar alterações estruturais da coluna que talvez nunca causarão dor ou outros sintomas. Assim como pessoas com dor podem apresentar exames absolutamente normais.

Portanto, os exames sempre devem ser analisados caso a caso e correlacionados com as manifestações de cada pessoa individualmente.

TRATAMENTO

O tratamento vai depender da causa da dor. Pode incluir repouso, fisioterapia, medicamentos e até mesmo cirurgia.

Para o alivio imediato da dor, várias medicações podem ser usadas, sempre após avaliação risco-benefício de cada uma delas. O repouso, embora recomendado na fase aguda, deve limitar-se a um curto período uma vez que seu prolongamento retarda a recuperação e favorece a cronificação do processo, sobretudo por facilitar a perda de força muscular. Na lombalgia crônica nenhuma terapia isolada é eficiente.

A reabilitação com exercícios de alongamento e fortalecimento muscular além da reeducação postural são fundamentais para reduzir os sintomas e prevenir o retorno das dores. Apenas 1 a 2 % dos pacientes necessitam de cirurgia. A necessidade da mudança de hábitos de vida, seja em relação à atividade física, vícios posturais ou atitude passiva em relação à dor deve sempre ser orientada. O tratamento da lombalgia será mais eficiente se for voltado ao paciente e não à sua lesão ou ao seu exame.

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