O QUE É?
A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória crônica, auto-imune, que pode afetar várias articulações. A causa é desconhecida e, se não tratada pode levar a deformidade e destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Tem distribuição mundial, prevalência de 0,2% a 1 % e acomete mulheres duas vezes mais que homens aumentando sua incidência com a idade. A idade usual de início é de aproximadamente 40 anos.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Os sintomas mais comuns são os de artrite (dor, aumento de temperatura e inchaço das juntas), crônica (mais de 6 semanas), com início sem causa aparente. Acomete preferencialmente pequenas articulações das mãos e punhos, mas pode acometer qualquer articulação, geralmente de forma simétrica (os dois lados do corpo) e pode estar associado com fadiga, perda de peso e rigidez matinal prolongada.
Com a progressão da doença e sem tratamento, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades de vida diária e profissional.
Além da dor nas juntas, podem ocorrer as chamadas manifestações extra-articulares, que incluem:
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico depende da associação de uma série de sintomas e sinais clínicos como rigidez articular matinal com duração de ao menos 1 hora e presença da artrite vista por um médico. Achados laboratoriais e de imagem auxiliam.
Quais os exames devem ser feitos?
TRATAMENTO
O tratamento medicamentoso varia de acordo com o estágio da doença, sua atividade e gravidade. Os antiinflamatórios são a base do tratamento seguidos de corticóides para fases agudas e drogas modificadoras do curso da doença, a maior parte delas imunossupressoras. Mais recentemente os agentes imunobiológicos passaram a compor as opções terapêuticas. O tratamento medicamentoso é sempre individualizado e modificado conforme resposta de cada doente.
Fisioterapia e terapia ocupacional contribuem para que o paciente possa continuar a exercer as atividades do dia a dia. O condicionamento físico, como atividade aeróbica, exercícios resistidos, e alongamentos devem ser estimulados, observando a tolerância de cada paciente.
Acompanhamento médico:
O seguimento pelo médico reumatologista é imprescindível e deve ser contínuo. Os intervalos entre as consultas variam de paciente para paciente. Exames de acompanhamento são feitos com freqüência para avaliar atividade da doença e efeitos colaterais das medicações. Apenas o médico pode diminuir ou aumentar a dose de uma medicação, modificar o tratamento ou indicar a terapia de reabilitação mais adequada.
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